As vendas no varejo começam a mostrar recuperação, segundo o Índice Stone Varejo. Em março, o índice geral caiu 1,8% na base anual, no entanto, há qlata quando comparado ao mês imediatamente anterior.
Houve alta de 3,6% no volume de vendas em março, após um fevereiro fraco. Todos os segmentos apresentaram melhora nesse período e nessa comparação, mas três se destacaram: o de móveis e eletrodomésticos (7,9%); tecidos, vestuário e calçados (7,4%); e livros, jornais, revistas e papelarias (7,2%).
“Basicamente, não existem feriados nacionais em março e, historicamente, isso tem influência no comércio de modo geral”, explica o pesquisador econômico e cientista de dados da Stone, responsável pelo levantamento, Matheus Calvelli.
Destaques nos dados regionais
Pelo terceiro mês consecutivo, o Espírito Santo se manteve com bom resultado, com crescimento de 6,1% na avaliação anual, sendo o terceiro maior a nível nacional e o maior do eixo Sul-Sudeste. Os dois estados com resultados melhores que o Espírito Santo foram Acre (11%) e Tocantins (10,2%). Ainda chamaram atenção Paraná (2,2%) e Paraíba (1,3%).
Em fevereiro, o Índice reportou queda significativa nas economias do eixo Sudeste-Sul, com exceção do Espírito Santo. Em março, São Paulo e Minas Gerais (0,9%) estiveram entre os que mais cresceram. Entre as regiões mais afetadas, o Rio Grande do Sul (1,1%), por sua vez, teve a terceira maior queda na atividade econômica em março, atrás apenas do Rio Grande do Norte (11,4%) e Sergipe (5,8%).
Metodologia
O índice considera apenas as vendas em pontos físicos que passam pelas maquininhas da empresa. Hoje, a base de clientes da Stone super o marco de 2 milhões. No futuro, o objetivo é incluir também dados de vendas digitais.
A Stone vai utilizar a metodologia proposta pelo time de Consumer Finance do Federal Reserve Board (FED), que idealizou um modelo de indicador econômico similar aos Estados Unidos. O Índice de Atividade Econômica Stone Varejo avalia, inicialmente, os seguintes segmentos:
Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, perfumaria e cosméticos;
Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo;
Hipermercados e supermercados (é um sub-segmento);
Livros, jornais, revistas e papelaria;
Móveis e eletrodomésticos;
Tecidos, vestuários e calçados;
Material de Construção
Fonte: Exame Invest