Entre 2015 e 2017, a Wilmar – que, junto à Raízen, compõe a joint venture RaW – ocupou o primeiro lugar no ranking das empresas que mais comercializam açúcar brasileiro. Após dois anos, a companhia voltou ao topo em 2020, exportando 5,49 milhões de toneladas, 126,31% acima das 2,42 milhões de um ano antes, quando ficou na terceira colocação. Os dados são da agência marítima Williams.
Na prática, a Wilmar inverteu sua posição com a Louis Dreyfus (LDC), trading francesa que estava na primeira posição em 2019. A queda no ranking foi decorrente do aumento no volume comercializado pelas concorrentes da LDC, que negociou 2,55 milhões de toneladas em 2019 e 3,86 milhões em 2020, um crescimento de 51,48%.
Com este volume, ela foi ultrapassada pela Wilmar e pela Alvean, joint venture entre Cargill e Copersucar, que comercializou 4,8 milhões de toneladas no último ano. A quantidade foi 106,96% acima da vista em 2019, 2,32 milhões de toneladas.
Juntas, as três maiores compradoras do açúcar brasileiro concentraram mais da metade do volume total exportado pelo país em 2020, 51,73%, reforçando a centralização das negociações em grandes grupos. Além disso, as duas primeiras mais do que dobraram as suas comercializações entre os últimos dois anos, impulsionadas pelos bons preços vistos no período.
No período, o total de açúcar enviado pelo Brasil para o mercado externo cresceu 67,7%, de 16,32 milhões para 27,37 milhões de toneladas. Com isso, a quantidade saiu da mínima para a máxima histórica, considerando a série iniciada em 2011.
Fonte: NovaCana